[Atualização] Mulher com necessidades especiais é violentada por seis adolescentes em ônibus; veja

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Estupro aconteceu no Marrocos, em dentro do transporte coletivo, na frente de outros passageiros.

Até onde chegará a degradação humana? Pergunta difícil de responder diante de uma notícia devastadora registrada na cidade de Casablanca, no Marrocos.

A imprensa internacional mostrou que uma jovem que foi violentada sexualmente e assediada por um grupo de adolescentes em um ônibus e, como se isso não bastasse, um vídeo que registra toda a sequência de crimes foi massivamente compartilhado nas redes sociais.

Dois detalhes aterradores compõem a história medonha: a vítima era portadora de necessidades especiais e foi abusada diante de passageiros que nada fizeram para ajudá-la.

As imagens começaram a circular nas redes sociais na noite do último domingo (20). Horas depois o conteúdo viralizou. E daí por diante, mais motivos para duvidar da evolução humana. Parte dos comentários registrados nos posts ainda culpou a vítima pelo ocorrido.

Felizmente, outro grupo de internautas registrou indignação diante das cenas, ajudando a pressionar as autoridades a agir rapidamente para prender os responsáveis.

Segundo as autoridades de segurança do Marrocos, os seis adolescentes vistos nas imagens foram presos depois. Eles aparecem abusando da jovem em pleno horário de pico das linhas, dentro do veículo e rindo muito. Pelo menos quatro rasgam as roupas da garota, que chorando e pedindo ajuda para se livrar da situação. Apesar dos apelos, nem o condutor do ônibus e nem os outros usuários do transporte intervém para fazer cessar a violência.

Diante da repercussão, o tema dos direitos das mulheres no país reacendeu um debate nacional.

A empresa de transporte público M’Dina Bus confirmou que i ataque ocorreu em um de seus ônibus, na noite do dia 18 (sexta-feira). Já a polícia local afirmou que nem a vítima e nem o motorista apresentaram uma queixa antes da divulgação do vídeo. No entanto, informada pelo conteúdo postado nas redes sociais, as autoridades marroquinas iniciaram investigações e já no dia 21, portanto no dia seguinte à divulgação das imagens, detiveram seis meninos com idades entre 15 a 17 anos.

Eles são apontados como suspeitos de terem participado do abuso sexual coletivo. Para garantir que não haverá liberação dos mesmos por falta de provas, uma campanha da entidade marroquina Do not Touch My Child está convocando as testemunhas para se pronunciarem sobre o que viram e para reconhecerem os suspeitos.

Uma ativista pelos direitos da mulheres classificou o caso como inacreditável. “Parece que estamos vivendo numa selva. Isso não é só assédio sexual, isso é violação coletiva em um espaço público”, definiu Fouzia Assouli, presidente da Federação Marroquina da Liga Democrática de Direitos da Mulher.
Reproduzido por MassapeCeara.Com|Créditos: news365


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