Caso de agressão e suspeita de sequestro contra suplente de vereadora do Piauí tem desfecho em Tauá



Um caso de agressão e suspeita de sequestro ocorridas nesta sexta-feira, 16, estão sendo investigadas pelas Polícias do Piauí e Ceará. 
De acordo com as informações repassadas pelo Delegado de Polícia Civil da cidade de Pio IX, Estado do Piauí, Dr. Aureliano Barcelos, um veículo Ônix, cor vermelha, possivelmente sem placas, ocupado por cerca de 5 mulheres não identificadas, chegou na residência da suplente de vereadora Silvia Pereira, situada no Bairro Bulandeira, no centro da cidade. Na casa, teria havido uma discussão seguida de agressão e a vítima saiu correndo, mas foi alcançada logo depois e colocada dentro do carro. No momento da confusão, uma das ocupantes do veículo deixou cair um crachá de assessor parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará em nome de Larissa Pessoa do Nascimento, filha do ex-vereador Josivaldo Alves. Após colocarem a suplente de vereadora dentro do carro, as mulheres deixaram a cidade com destino a BR 020. Familiares de Silvia Pereira, por meio das redes sociais pediam ajuda na tentativa de localizar o paradeiro dela, mas sem sucesso. Quando a notícia se espalhou, a Polícia do Piauí recebeu uma informação que um veículo com as mesmas características havia passado na localidade de Divisa(fronteira CE/PI) pela BR 020 em direção ao Ceará. Barreira policial Por volta das 14:20h, as forças de segurança de Tauá foram mobilizadas e segundo relato de Guardas Civis da ROMU de Tauá, a equipe se deslocou até a Vila Joaquim Moreira e por volta das 15:20h, um carro com as mesmas características passou no local e foi seguido pelos romunianos, que mantiveram contato com a Polícia Militar pedindo que fosse feita uma barreira na BR. Nas proximidades do aterro sanitário houve a abordagem, mas segundo os agentes, as informações sobre os ocupantes não bateram e o veículo foi liberado. Mais tarde, a equipe foi informada que se tratava do carro abordado e como já tinha as informações, os policiais militares e guardas municipais foram até a residência do ex-vereador Josivaldo Alves, na Rua Adalberto Correia Lima, no Bairro Tauazinho. As acusadas foram acompanhadas até a Delegacia Regional de Polícia Civil onde o Delegado Dr. Adriano Queiroz, ouviu os depoimentos na presença de advogados. Delegado ouviu depoimentos das acusadas Falando a reportagem, o Delegado de Tauá afirmou que somente quatro pessoas foram ouvidas e não cinco como havia sido dito anteriormente. Dr. Adriano disse que o caso de sequestro não está devidamente configurado e somente o desenrolar das investigações é que determinará o que ocorreu. “No entanto, o arrebatamento da vítima e a lesão corporal sofrida pela mesma, não deixa nenhuma dúvida” concluiu o Delegado. As agressoras, todas integrantes de uma mesma família, disseram na DP que agiram motivadas por questões pessoais. Em seguida, todas foram liberadas, mas a Polícia não forneceu os nomes das envolvidas. Todo o procedimento realizado na DP de Tauá será remetido ao Delegado de Pio IX, Dr. Aureliano que já colheu o depoimento da vítima e irá presidir o inquérito que apura o caso. Depoimento da vítima O Delegado do município de Pio IX, no Piauí, Dr. Aureliano Barcelos, informou que a suplente de vereadora prestou depoimento dizendo que foi agredida, sequestrada e ameaçada de morte pelas mulheres que estavam no carro. “Ela foi levada para uma fazenda e novamente agredida, mas conseguiu escapar para o matagal onde permaneceu por cerca de uma hora até encontrar alguém que viesse deixá-la em Pio IX”, disse. Motivação O Delegado ouviu da mulher que a motivação para o caso teria sido uma relação extraconjugal entre a suplente de vereadora e o ex-vereador Josivaldo, mas a vítima negou que tivesse qualquer tipo de relacionamento com ele. Dr. Aureliano afirmou que o crachá de assessora parlamentar da Assembleia Legislativa do Ceará, que caiu no momento da confusão foi determinante para a elucidação do caso. “Como o episódio já está esclarecido e as vítimas identificadas, o inquérito policial deverá ser concluído no período de 30 dias”, disse o Delegado, acrescentando que vai “aguardar os depoimentos prestados na Delegacia de Tauá para identificar o tipo de crime praticado e decidir pelo indiciamento ou não das acusadas”.


Site: Rádio Difusora dos Inhamuns

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